- O Botafogo vivia um bom momento e tinha condições de disputar o
título. O time estava acostumado a jogar pelas capitais da América do Sul,
jogamos torneios em todos os lugares, Chile, Peru, Argentina, Venezuela -
lembra o meia Afonsinho.
Seu companheiro de meio-campo, Nei Conceição é otimista com relação às
chances daquele time, que ficou conhecido como Selefogo.
- Aquele time jogaria a final e seria campeão tranquilamente. É lógico
que respeitávamos os outros clubes, mas era um timaço. A Selefogo jogou com
brilho na Europa e foi muito elogiada pela imprensa de lá - reforça Nei.
Expulsão e eliminação em Santiago
O Botafogo voltaria a disputar a Libertadores em 1973, depois de ter
sido vice-campeão brasileiro. Mais uma vez, parou perto da final. O time de
Wendell, Brito, Marinho Chagas e Dirceu, além dos remanescestes Jairzinho,
Roberto, Nei Conceição e Carlos Roberto, fez boa campanha na primeira fase,
quando venceu Peñarol, Nacional e Palmeiras em casa. Fora, derrotou o Nacional,
no Centenário, em Montevidéu, onde também arrancou um empate com o Peñarol.
A eliminação aconteceu no triangular semifinal, iniciado com derrota no
Maracanã para o Colo Colo, do Chile, por 2 a 1. A recuperação veio ainda em
casa, numa vitória sobre o Cerro Porteño, do Paraguai. Em jogo decisivo contra
o Colo Colo, em Santiago, perdeu a chance de alcançar a final. Com 12 minutos
de jogo, perdia por 2 a 0, e conseguiu virar mesmo com um jogador a menos (Nei
Conceição fora expulso). Os gols brasileiros foram marcados por Herrera
(contra), Fisher e Dirceu. Mas no último minuto, os chilenos, que já tinham
anotado com Ahumada e Rubilar, conseguiram empatar em 3 a 3. O resultado
garantiu a liderança no grupo e a classificação para a final ao Colo Colo, que
acabou derrotado pelo Independiente, nos pênaltis. Ao Botafogo sobrou o
descontentamento com a arbitragem.
- Fomos lesados em campo. Fui expulso, mas o árbitro se equivocou. Foi
um absurdo o que cometeram - relembra Nei Conceição, que se envolveu em uma
confusão com um adversário após falta sofrida por Carlos Roberto e recebeu o
cartão vermelho do uruguaio Hector Borra.
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